domingo, 20 de setembro de 2009

a dúvida que dá cabo de mim!

É a duvida que persiste,
dentro de mim a explodir,
será que esse amor verdadeiro existe?!
Fazendo com que tudo eu deixe de sentir...

Podia tão forte amizade,
construir um laço tão único e especial,
que nem sequer a própria saudade
morreria como uma simples morte de um mortal.

Cada vez a vontade é mais forte,
de te agarrar pela mão e levar-te comigo.
Se até agora não te beijei foi mera sorte,
mas sorte essa que acabará, pois muito mais não consigo...

Quero uma vez mais ser a vítima desse veneno
Quero respirar esse odor...
Que é como entrar num campo, escondida pelo feno
e libertar-me de toda esta minha dor...

A dor em mim ainda perdura...
E embora custe, já nada me faz desistir,
pois aquilo que outrora foi uma tortura,
agora é aquilo que me faz coexistir.

E reviver as imagens,
daqueles doces e amargos momentos
que esboçavam mensagens,
naquela mente distorcida e com tormentos...

Eis-me aqui agora, fraca e nua...
Diante de ti e da tua porta...
A esvairar-me em sangue de cabeça erguida encostada à tua.
Sujando-te com esse sangue e sentir esse olhar que me fere e me corta...

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