quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Felicis Felix



Quero esquecer o passado
desligando suavemente para o futuro...
Mas perdidamente suplico
pela doce memoria à pouco recordada

Agridoce desejo que nem refinada Heroina
Matando-me a pouco e pouco,
este vicio que me tortura,
Aprochego-me do abismo que nem uma "junkie" desesperada

Será correcto dar o melhor vicio a um drogado
Sabendo que este se perderá
naquele sabor e querendo cada vez mais consumi-lo
Acabando por morrer de loucura e desejo?!

Mas que poderei eu fazer...
Sou pequena em tudo...
Fraca devido a mágoas
e desencorajada pela sociedade

Se tivesse ao menos a poção magica
Bebe-la-ia e seria sortuda nas minha acções
Mas não possuo tal iguaria
Apenas possuo a minha normal pessoa
Com esperança de um dia vir a ser feliz


O mundo parou para te olhar
E por enquanto tambem eu parei de chorar...
Sobretudo queria ser feliz
mas sem ti a minha vida não tem significado

Tu dás sentido a tudo, iluminas o meu ser...
Contudo estás perdido
E mesmo que tente te guiar
Será mesmo que me irias dar ouvidos?!

Deixa-me fazer-te feliz
Pois eu sei que não o és...
Dá-me uma oportunidade
para fazer o mundo girar a teus pés

Desejo



Fecha-me os olhos.
Inspira o meu cheiro.
Sente a minha pele
Beija os meus labios...

olha para a minha alma...
Ouve a minha respiração.
Sussurra-me algo doce ao ouvido...
Arrepia-me!

Dá-me a tua mão,
Agarra o meu corpo
Deixa-me puxar-te os cabelos
Aprochega-te de mim...

Trinca-me os ouvidos
Suga-me os labios...
Arranha-me a pele.
Rasga-me a alma...

Perfura os meus sentidos
Paralisa o meu coraçao...
Escuta agora...
O verdadeiro significado de FUSÃO!!!!!!!!!!!

Saudade

Saudade da infancia
Em que nao pensava
Tudo era ao mais natural possivel
Pois limitava-me a agir sem reflectir...

Saudade das pessoas que ja partiram
Pois o tempo nao foi aproveitado...
E a pensar que iria ter mais tempo
Dando por mim a ver que ja passou o tempo que tinha com eles...

Saudade do único homem que me roubou a alma
De adormecer no seu peito, ouvindo a palavra
Que me é tão agridoce, em meus ouvidos
E acordar a seu lado, vendo-o a dormir e
despertar todos os meus sentidos
com bel-prazer em todos os momentos
que tínhamos, que pertencem ao passado

Saudade de saber quem sou...
Saber em que síteo me enquadro...
Em que plano me encaixo...
Tomara eu ter coragem de reagir...
De me fazer ouvir, de dizer o que sinto e o que penso...
Mas principalmente de deixar bem claro aquilo que me fizeram e ainda me fazem...