Sentimentos em linha recta
Sou poeta, não porque assim o desejo...Deixo de ser eu para passar a ser elas, as "almas" que em mim residem e no entanto em todas elas sou eu...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Amor
Amor é poesia
Em constante ebulição.
Entorpece a alma dos comensais,
Que nele se resguardam.
É fogo candente em combustão.
Seus idólatras, mártires
De seu próprio êxtase.
Dançam as valsas da euforia,
Tropeçando em dissabores.
Cantam a melancolia em alvoroço,
Quando o desespero dos amantes os confronta.
Amor,
A melhor das doenças...
Efeito ébrio e alucinante,
Que eleva o espírito.
Vivaz a quem o carrega,
Tem a força de mil homens
E a doçura de uma mãe.
O seu hospedeiro,
Feliz contemplado,
Quando sua alma é abraçada em retorno.
Mas aquando se acerca de mágoa,
Ainda que apenas a imagine,
Isola-se no poço sem fundo,
No manto negro que alimenta...
Tem tanto de doença como cura.
É como uma droga,
Ao ser tomada,
Deixa o seu rasto,
O rastilho que causa o vício...
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Anjo
Compõe anjo caído,
Produz para acalmar os ânimos que te assombram.
Veste a pele que não é tua,
Foge da verdade que te assusta.
Rasga e destripa esses agoiros e infortúnios.
Pois quem sabe se não criam criaturas
Vindas dos escombros deste mundo?!
E se fores tarde?
Pergunta o ruído inaudível
Habitante enraizado na sua consciência...
E se for tarde? E nada valer a pena o esforço?
Deverei eu desistir e tudo será em vão?
NÃO! Dizia o anjo.
Mas...mas...
Sem mas...Sou mais forte que aquilo que aparento...
Rasgou as vestes que cobriam a sua melancolia
Lambeu as feridas que não saram
Pôs-se sobre os pés e ergueu a cabeça.
Publicamente se pavoneou,
pisando as brasas por onde passava.
Já não queimava sua pele,
devido ao gelo que emitia.
That Girl
That girl is like the moon,
Sometimes you can have a glimpse of her,
Only if she wants...
And part of her is always hidden.
She was though,
But heart given
She was not scare of death,
Yet her biggest fear is being alone with her thoughts...
Some days eventually we all want to be alone...
But in the end we just want to be with someone...
But still, not anyone...
She stares the rain drops falling
Smiling to her cat
Wondering, whishing
She'll never be that girl
She'll never be perfect inside and out
She'll never take things for granted
Even if they take her for granted...
She trys to not care
She dares to fight with herself
But the unpleasent things that bitters in her heart
Let her in a deep black hole...
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Ser Putrefacto
Arrasta essa alma voraz pelos escombros.
Infesta esse mundo com o cheiro acre,
Da escrupulência da vontade que te assombra,
Irradia o sabor amargo que escorre agora pela boca...
Caminha até mim, fiel moribundo!
Putrifica a arte que me lava o corpo.
Parte as garras que te rasgam
A pele desnuda e nauseabunda.
A seiva que te limpa o rosto,
É a mesma que te cobre.
És artista sem dono,
Deambulante ser em retorno.
Bebes o sangue pestilento
Das feridas que fazes.
Divagas entre mundos
Delirando por horrores...
Ergue-te criatura disforme
E esvazia o riso que ecoas.
Desliza em percurso sombrio
E procura rasto alheio...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Caneta,
Caneta minha que me desabrochas o papel imaculado,
Que me esmiúças todos os meus pensamentos deambulantes
Que escorres os meus devaneios para versos.
É como se estivesse todo o meu cérebro ligado a ti,
Fluis com naturalidade,
Mas apenas quando os pensamentos são claros...
Claros como água limpa.
Claros contudo nem sempre racionais...
Que loucura esta que me leva a explodir,
De forma quase esquizofrénica quando estou à beira do ataque...
Não tenho bateria,
E nem sempre pachorra para fazer exercício.
É algo que por vezes deixo tomar conta da alma,
Ainda que raras sejam as vezes que assim o faça.
Danço descordenadamente!
Canto até ficar sem pulmões!
Como até obter ou nojo de mim ou uma consulação divina
É esta a minha desintoxicação.
Não é saudável para o coração,
Mas é a que arranjo
E a caneta é a minha cúmplice...
Aquela que sabe, aquela que desenha em palavras,
Aquilo que temo de dizer em voz alta.
domingo, 27 de outubro de 2013
Distinguir o certo do errado
Ser capaz de ver a realidade
Mesmo quando temos uma venda nos olhos...
Colocar a nossa máscara favorita
E esperar que ela não nos caia aos pés
Sonhar ou acordar para a realidade?!
Ter sonhos é apenas coisa de loucos, ricos ou crianças?!
Como livrarmo-nos de todas as toxinas que nos corrompem a alma
Que intoxicam o nosso ser,
Que putrificam o nosso coração
Por vezes a toxina é maior que a própria razão
Que nos eleva a um estado de pura ilusão
Ilusão ou realidade?!
Será real a dor que se sente ou apenas algo que criamos?!
Será tudo uma espécie de realidade alternativa como se estivéssemos num "coma"?!
O que realmente procuramos?
O que realmente queremos?!
Somos assim tão complexos ou serei apenas eu a que complica?!
Será uma miragem a que vejo...
Um fragmento de bipolariedade, quiça?
Serei eu um turbilhão de pensamentos em constante ebulição sem razão aparente?!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
A menina vista a olho nú (História de uma criança "levada da breca")
Não conseguia por diversas razões: - Era para já diferentemente destacada pelas roupas fora do vulgar desde que se lembra;
-O seu cabelo era ora cacheado com uma "palmeira" bem espetada no cimo da cabeça, ou então um penteado muito na moda em forma de tigela...(bem o que ela odiava esse penteado horroroso que a fazia lembrar um rapazinho)
-O seu feitio e personalidade eram bastante peculiares, reguila e traquinas, uma "Maria-rapaz" muito vaidosa, mas não seria isso tudo fogo de vista?
Hum, talvez, sempre que via um papelinho que fosse, ela apanhava-o e deitava-o no lixo, quando de repente apareciam umas "hienas" trocistas que deitavam lixo ao chão e ela ia apanhando logo de seguida. Querendo eu dizer com isto, era uma miúda com a parvalheira típica da idade, por vezes excessiva com as suas consequências é certo, mas contudo conseguia ser um anjo caso o quisesse.
- Era naturalmente interessada por um cento de coisas e mais ainda, via desenhos animados em diversas línguas e percebia tudo através do que os seus olhos viam, treinando o seu ouvido, via até animações mudas apenas com sons e música, de trás para a frente, frente para trás nas antigas VHS. Desde cedo ganhou um gosto especial por filmes antigos e recentes da época e principalmente pela diversidade de músicas que a sua mana mais velha lhe dava a conhecer com grande entusiasmo...
(Resumindo-me a apenas a estas razões e não às restantes, devo acrescentar: bons velhos tempos).
Claro que como tudo na vida, nem tudo se resume às boas memórias, no entanto essas devemos guardá-las no coração e as más aprendemos com elas e mais tarde dão boas gargalhadas. Continuando, como miúda traquinas que era, mesmo quando tentava não meter-se em confusões e problemas, eles vinham de encontrão a ela.("Karma", não é ?!)
Durante anos era aquela menina posta sempre de lado pelos ditos populares, apontavam-lhe o dedo e riam-se devido a tudo o que a ela se resumia...Mas boquiabertos muitos ficavam quando certas coisas lhe saiam pela boca fora naturalmente, sem grande esforço, tudo devido à sua curiosidade...Mas do que tinha de curiosidade, tinha ela de teimosia e preguiça ao ponto de inventar a uma dada altura os seus próprios trabalhos de casa porque não lhe apetecia fazer o que a professora lhe mandava, mas também não lhe apetecia ouvir a mãe ou pior, o pai. (Está-se a ver o resultado, não?!)
Era a típica menina que mexia nas coisas da mãe e da mana que tanto admirava e ponha-se peneirenta juntamente com a sua cúmplice, a sua prima. Desde um batom mal posto, uma pincelada de sombra aqui e acolá, com um monte de colares e uma peruca, ah sem esquecer a indumentária que lhe ficava a nadar e os sapatos que na altura eram gigantes. Podem bem imaginar o cenário...
Mas como todos os ditos "anjinhos" de 1 metro de altura, possuía também as diversas facetas infantis...E após o episódio que anteriormente referi, seguido de um bom par de palmadas e um "ralhete", estilo de "sermão de Santo António aos peixes" também esta se empoleirava nos telhados, estantes, muros, armários, portas, varandas...ufa um sem fim de coisas.
Descias as ruas de uma bicicleta já com duas rodas, porque as laterais já tinham caído, com pneus vazios, a alta velocidade atropelando quase os "velhotes" seus vizinhos, que resmungavam "raios e coriscos".
Adorava chatear os seus gatos e cão, quase a torturá-los; e se por ventura estivesse num café, com a sua mãe, mal as senhoras desconhecidas virassem a cara, lá ia a "pestezinha" bisbilhotar as carteiras das "madames".
Alguns dos diversos passatempos desta "endiabrada", para além de arreliar a sua família e responder aos pontapés quando se sentia ameaçada, ou cantar e dançar como um "duende alegremente tocado", era comer...
Sim, não era novidade nenhuma que adorava comer, "rechonchudinha" como ela era, que até fez passar vergonhas à sua mãe,para variar, mesmo em pleno centro histórico da cidade, afirmando bem alto desesperada que a sua mãe não lhe dava comida nenhuma.
A mãe cansada diz: " Se tens fome, vamos àquele café e comes uma sopinha"; ao que a garota responde: "Eu não tenho fome de sopas, tenho fome de chocolates". Uma senhora que ia a passar ouvindo a miúda a queixar-se com fome, olha incrédula para a "piolhita" e vira-se e diz sarcasticamente: "Sim, uma menina como tu, nota-se mesmo que passa fome". A menina que até então estava no auge do seu papelão fica vermelha que nem um tomate quase a deitar fumo pelas narinas, como se atrevia aquela mulher a dizer-lhe aquilo, pensava ela.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Still here
Flame to flame
Toe to toe
Sweting drops dancing
And let the fever rise...
Tear to Tear
Words fading
Noises it's all we can hear
Reached that point??
Can't smoke or drink...
So look at the carbs and sweets you have...
Comum Sense:
Stop whining about it
Grow up and move forward
Let it go...
Past is already behind
So don't try to take it to present
Heartbreaks it's equal to headaches
It's equal to depression, tears and getting disguting...
Love is a four letter word
Hate too...
Her I go again
It's like a blade trespassing my skin
but I'm still here...
...
Still here...
...Still smiling
Still crying...
Please don't go
I love you so
You make me want to be better
But still me...
...Still here...
domingo, 29 de setembro de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Ser ou não ser?! Eis a questão. Já se perguntava William Shakespeare...
Ser ou não ser o que queremos,
Ou o que os outros querem que nós sejamos
Ser no mundo que nos rodeia, ser no nosso mundo e ainda sorrir...
Quem és? E quem queres ser?
Como poderás saber as respostas a tais perguntas complexas
Cresces e ao longo do tempo o mundo que nas tuas costas carregas se torna mais pesado, mais difícil de suportar
Pressionam e pressionam até a exaustão e a loucura tomarem conta de ti
Aos olhos dos que te rodeiam não passas de uma criança que acha que o mundo é um mar de rosas...
Acham que não passas de uma menina que tem muito ainda que aprender e nada sabe de nada...
Pensam que não tem carisma, nem sentido de responsabilidade, que é mimada e gorducha
Dizem-te que deves ser assim e assado e aproveitar oportunidades que não queres
Porque a verdade é que tu sabes o que queres...e sabes que tens carácter e perfil apenas ainda não sabes como lutar
Fazer-lhes mudar de opinião é o mesmo que andar contra uma parede uma e outra e outra vez...
Não adianta...E se estiver errada então que esteja
Antes errar e agir que nada fazer e ver tudo a acontecer
Não posso viver escondida por ter medo de ser apontada
Não posso ser outra pessoa que não eu
Não posso desejar algo que não quero, com o qual não me identifico...
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Segredo Oculto - História triste
O que resta para dizer
História triste
Hora de crescer
Uma vez mais me viste
Quem me dera em ti tocar
Porque nos meus sonhos vives
E nos teus braços quero acabar
Desejava tanto agora ter mais idade
Ou ter uma aparência de crescida
Que me adianta possuir esta maturidade
Se é por ti que me sinto entorpecida
Porque tenho eu de abrir sempre mão de tudo?
Não haverá um espacinho nesse círculo de felicidade
Tua voz dá vida no que era antes o meu sonho mudo
O sangue flui no meu corpo e ganho uma vontade
Maior é a vontade de te ver
Que a minha existência de ser
Segredo triste o que carrego
de te adorar de longe e ainda nego
Que nem mendigo do lado de fora
Mero observador da felicidade alheia
e nada o faz ir embora
Comendo com os olhos como se fosse a sua ceia
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Realidade
É como acordar ao som de bombas...
Somos todos vítimas e criadores desta realidade
Sonhos?! O que são sonhos senão ilusões?!
Porque é que mesmo sabendo o que nos espera,
Prosseguimos a nossa avante?!
Que nem míseros masoquistas...
Quando?! Quando é que aprendo?!
Sou prisioneira de mim mesma...
Grito e choro sozinha na escuridão
E como sempre ninguém ouve as minhas preces...
E se o karma existir, porque é que só tenho dor e sofrimento?
Penso tanto nos outros, que me esqueço de mim...
E deixo simplesmente arrombarem as portas
E esmagarem o meu coração...
Lágrimas afogam o rosto de criança perdida no espaço...
Sou mulher e sou tanto mais...
Para quê?!
Acabo sempre exactamente na mesma...
Sou apenas humana...
E apesar do desejo carnal,
Anseio por mais...
Se amar, magoam-me...
Se detestar, sofro...
Se acreditar, a queda é maior...
Se desistir, a mágoa ocupa a vida...
Ser fria não leva a lado nenhum...
Ou tenho um azar do caraças ou não sei...
Não é por qualquer pessoa que me apaixono,
mas depois quem acaba sempre por se magoar sou eu...
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Every time we hold each other (cover by Selene Von Nix)
Every time we hold each other
Every time we hold each other...
Time passes by...
And together we dance under sorrow and delight
And every time we hold each other
I loose sense of time, and my heart beats stronger
I check my vital signs, they're weaker when i'm without you
And now my heart stops to be filled in
I'm just passing through your life
Now I am wondering if i'll ever be the person I want to
But it's time to leave my dream world for a while
This is the stranger girl you'll ever met
I'm running to your arms
And I'm singing alone in this peculiar way
Because the moon is full and I am better today
And here I am standing in dark room
Far away the world
My will is good, so do you...
Thought I'm 22 years old
I'm felling very calm
And before too long I know it's time to go
Tell my dear i love him so, he knows
Now it's time to let him go
Time is near, I wish it would last forever
Can you hear me, love?
Can you hold me, my love?
Can you kiss me, my sweet love?
And here I am standing in a dark room
Far way the world
My will is good and so do you...
(Tentativa de letra para uma outra cover do Space Oddity, originalmente de David Bowie, no qual me inspirei na parte instrumental da cover que este astronauta fez da música que referi)
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Calma...
É aquilo que me falta...
Em todos os meus anseios,
Me fustigam ainda mais...
E a paciência foge por entre os dedos...
Que fazer??
A vida é árdua...
Todos o sabem...
Mas terei eu de esquecer quem sou?
Terei de ser um robot escravo da sociedade que temos?
Fazer sem questionar,
Viver sem amar
Andar sem sonhar...
Quero algo mais...
Serei louca por ter sonhos?
Serei eu criança com pensamentos ridículos?!
E depois ainda dizem que ando perdida...
para ter fé em Deus e ele ajudar-me-á...
Não tenho nada contra os crentes...
Mas não me impingem religiões tão rígidas e tão cheias de lacunas...
A religião mais perfeita é o budismo, respeita todos os seres vivos...
Existe o bem e o mal, claro...
Mas de perspectivas diferentes,
o fazer mal é algo que causa sofrimento ou morte de outro ser vivo
O pecado não existe, porque pressupõe-se que as pessoas aprendam o que é incorrecto
tem consequências e castigos...
terça-feira, 16 de julho de 2013
Auto-Destruição
Cada passo dado
Cada partícula do passado
Cada coração quebrado
Que por fim acabara por ser recuperado e recolado
O portal por fim selou-se
E se antes já era difícil entrar
Agora será então impossível
Uma vez selado não há mais volta a dar
E o tempo vai passando
As feridas sarando
Mas a pele que cobre o corpo
Em nada é igual
Tanta vez que caí
Tanta batidela de cabeça no chão
De um poço fundo e frio
Subindo vezes sem conta
Para de novo cair
Mudando de estratégia
Em cada jornada
Mas as ânsias eram as mesmas
As pessoas são sempre a mesma coisa
Sou como um animal, apenas penso demais
Ajo quase por instinto
Em mim me deixaste um vazio
Foi como comer um gelado sendo eu uma criança
De olhos brilhantes e gulosos
Assim que saboreei a primeira lambidela entorpecida da alma fiquei
Quando dou por ela, nada era senão Fel
Amargo é o sabor que me deixaste na boca
Metafóricamente nua largada ao ar relento
Mudam-se as moscas, mas a merda é a mesma, já dizia a minha avó
Neste caso, mudam-se os homens, mudam as situações e as suas personalidades
Mas no fim de contas, na hora H são covardes, são de tal maneira
Que acreditamos mesmo nas suas palavras
Mas agora sinto-me descartável, sem importância
Sou criança tenho apenas 22 anos, que nada significam
Mas de que me vale ser altruísta...genuínamente preocupada com os outros
São amigos e ex-amantes, são paixonetas e tudo o mais
Quando não precisam mais de mim, descartam-me
Ninguém dá pela minha falta
E eu que apenas peço o mínimo dos mínimos
Não mereço o fel que me dão
Sou uma pequena gota de uma matéria viva em vias de extinção
Cada partícula do passado
Cada coração quebrado
Que por fim acabara por ser recuperado e recolado
O portal por fim selou-se
E se antes já era difícil entrar
Agora será então impossível
Uma vez selado não há mais volta a dar
E o tempo vai passando
As feridas sarando
Mas a pele que cobre o corpo
Em nada é igual
Tanta vez que caí
Tanta batidela de cabeça no chão
De um poço fundo e frio
Subindo vezes sem conta
Para de novo cair
Mudando de estratégia
Em cada jornada
Mas as ânsias eram as mesmas
As pessoas são sempre a mesma coisa
Sou como um animal, apenas penso demais
Ajo quase por instinto
Em mim me deixaste um vazio
Foi como comer um gelado sendo eu uma criança
De olhos brilhantes e gulosos
Assim que saboreei a primeira lambidela entorpecida da alma fiquei
Quando dou por ela, nada era senão Fel
Amargo é o sabor que me deixaste na boca
Metafóricamente nua largada ao ar relento
Mudam-se as moscas, mas a merda é a mesma, já dizia a minha avó
Neste caso, mudam-se os homens, mudam as situações e as suas personalidades
Mas no fim de contas, na hora H são covardes, são de tal maneira
Que acreditamos mesmo nas suas palavras
Mas agora sinto-me descartável, sem importância
Sou criança tenho apenas 22 anos, que nada significam
Mas de que me vale ser altruísta...genuínamente preocupada com os outros
São amigos e ex-amantes, são paixonetas e tudo o mais
Quando não precisam mais de mim, descartam-me
Ninguém dá pela minha falta
E eu que apenas peço o mínimo dos mínimos
Não mereço o fel que me dão
Sou uma pequena gota de uma matéria viva em vias de extinção
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Drive me insane
Dry my tears away,
Hold me tight
Dream with me,
Together we'll fly...
Let me breethe that gentle smell of yours
And faint in your soft lips
If only had the power
If only I had a chance to make you happy...
Your smile warms my heart
Your eyes make me wonder
When I'm with you I went to another dimension
A peaceful and joyful place
When I leave you
My heart gently screams your name
and my voice weeps you under my tears
I wish to be with you over and over again
But now...I am losing my hopes and that really makes me sad...
Why do you above all the people I've met,
you've to be such a beautiful man,
So similar with me...
And why did you've to be in complicated situation
Why did I fell in love with you knowing the risks...????!!!!!!!
Oh why???!!
Quero rasgar os oceanos
Cantar, dançar e voar...
Dás-me cabo da paciência que me resta
Deixas-me louca e foges
Sei o porquê...não sei é porque continuas a abrir portas ao mal que te causam...
Oh proclamo ao céu negro que cobre o meu corpo nú nestes lençóis
Peço força para continuar a concentrar-me
Mas quanto mais tento não pensar...mais penso
Em teus lábios adoraria desmaiar,
Sobre o teu peito quero pernoitar
Tuas costas quero abraçar
E teu cheiro respirar...
Vai, então para as cordas que te prendem e machucam
se o preferes assim
Sei que tenho esta maldita sina de querer o que não me quer
De ter aquilo que não posso ter
Acho que é tarde de mais
Estarei eu apaixonada pelo amante com que eu não posso estar
Perdoa este meu jeito de ser, não consigo controlar-me
Afinal de contas é mais fácil de nos apaixonarmos
Do que de sermos correspondidos
E já não conhecia ninguém como tu há tanto tempo
Até mete dó como a vida prega tantas rasteiras
Sei bem que o meu corpo pede para descansar
Mas tenho tamanho peso no coração e tantos pensamentos na mente
Bate, bate coração
desencadeando lágrimas que caiem em minhas mãos
Entorpeças-me a alma ao saber
que provavelmente nunca te vou poder ter
Revejo momentos, vendo o teu rosto
Provei esse sabor doce e viciante
Fiquei ébria, enfeitiçada pela pessoa que és
Quanto mais te conheço, mais te quero
Como controlar aquilo que sinto,
Se não negar ao meu coração estes batimentos
Oxalá fosse uma mera atracção
por muito eu diga que o seja
Sabia exactamente onde me estava a meter
Agora as minhas cordas vocais choram sons por aquele que o meu coração anseia...
Vais estar ocupado com pessoas que nada te merecem
Mereço eu, uma pessoa como tu?! Não sei
Possivelmente não te mereço
Mas seria louca em desejar alguém assim,
Alguém que me dá uma paz interior tão grande
E que ao mesmo tempo me deixa embriagada de ansiedade e alegria
domingo, 7 de julho de 2013
Fruto Proibido
Rugem os tambores,
ao ritmo dos meus pensamentos...
Fujo para os meus escombros
Quero perder-me numa onda doce e ainda meio desconhecida...
Sei as suas fendas e conheço o seu paradeiro...
Contudo o receio apodera-se de mim...
E dos meus sonhos acordo flutuando,
que nem uma pluma no mar...
Guardo em mim os momentos passados e o sussurro da sua voz
Que me fustiga o desejo...
Deixo-me levar...
Agora apenas temo em me vir a apaixonar...
Quero abrigar-me em porto seguro...
E segura nada estou...
Cada passo que dou é mais um que ando às escuras...
A cada minuto improviso, sem nada ver...
Apenas me guiando com os outros sentidos e com o instinto...
Sinto a melancolia a torturar-me
Rendo-me ao fruto proíbido...
Saboreando o seu adoçado perigo iminente
Sabendo o chão que piso...
Desfruto do seu incerto...
Adorando cada partícula do teu ser...
Agora sei que me enamoro de ti,
E negá-lo é o mesmo que trair o meu coração
segunda-feira, 1 de julho de 2013
A dança escarlate
E se dançasses ao sabor do vento,
Provasses o ritmo do veneno...
E todo o teu corpo se movesse num mágico mundo
Provocado pela mordidela da vida?!
Como se fosse uma droga alucinogéna
Arrancas a pele que te vai caindo aos poucos,
Descalça andas, seduzindo quem te rodeia
Mergulhas entorpecida numa teia,
Olhar vagueando a alma dos que te miram
Lambes as feridas que agora escarlatam...
Tens a natureza de um felino que te corre nas veias
Olhar frio e quente
És como o sol e lua juntos
Fazes do sangue o teu exctasy
Da música a tua tomada de electricidade
Olhas para o rosto que se assemelha a tua alma...
Sorris como a doçura de uma fruta
Mordes o canto do lábio
O desejo vai florescendo que nem uma flôr
E continuas dançando exclusivamente para a pessoa que está na tua mira.
domingo, 30 de junho de 2013
The kill continues
No meio de cinzas nasce a rapariga de cabelo negro...
Olhos azul glaciar...
E pele clara como neve...
Descalça caminha sobre brasas ainda não apagadas...
Nada sente, nada diz...
Vê um homem e vai na sua direção...
O homem reconhece-a...
Ela apenas olha para dentro da sua alma
Sorrindo maliciosamente...
Espeta uma lâmina gélida e rara...
O sangue suja a lâmina de brilho gélido...
E o homem cai ao chão tremendo de medo...
É do medo que ela se alimenta...
Encara-o e diz-lhe bem perto do seu rosto...
Eu sou o fantasma da rapariga em que em tempo tiraste algo que não te pertencia...
E vou adorar cada bocadinho teu...
Nisto a rapariga esventra-o...
Devora o seu coração e dá de comer aos seus animais de estimação
Aquilo que sobra...
Sendo os seus animais todos partes do seu íntimo...
Um dragão azul escuro, uma pantera negra e uma black mamba
Continua... Orquídea Negra
Dilemas
Agora abro a janela aos horizontes que vislumbro,
Deixando meu pensamento voar na doce brisa do verão...
Já não existe o cigarro pensativo para me deixar fluir ideias...
Apenas uma mini gelada para antes as refrescar...
Olho para o céu estrelado sobe a minha cabeça...
Em que outrora pedira desejos...
Agora apenas contemplo a sua magnitude...
Sonhando alto sem um propósito...
Canto quando me encontro sozinha,
Para espantar os males, quem sabe...
Mas porque para mim são os sussurros que deixo encarregues ao vento
Para os levar para aqueles que desejo...
Ao que parece tenho queda para pessoas de alguma maneira complicadas...
Refiro-me àquelas pessoas por quem o meu corpo estremece
Quando estas se encontram ao meu lado...
Mas tornam-se complicadas devido às situações que se encontram ou à bagagem que carregam...
Dilemas e dilemas...
Supostos problemas...
Na verdade quem os faz somos nós...
E quando damos por ela o medo torna-se maior...
Pois foi o medo que foi mais alimentado...
Agora em horas deambulantes pacientemente aguardo...
Aguardo que alguma luzinha me guie este caminho...
Tem sido difícil andar entre tropeções e cabeçadas...
Corações partidos e exaustões...
Mas como a esperança é a última que morre,
Nem que lute então até à morte ;)
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Atração
Calor rompante este que me suga
Suga a alma e o pudor
Quero perder-me em seus braços
Derreter-me nos seus lábios
Petrificar-me nos seus olhos
Não esqueço o passado
Apesar de viver o presente
No entanto olho para ele contemplando-o e admirando-o
E o desejo e atracção aumentam
Contudo apesar desta momentânea felicidade
Esquartejo o meu pensar
Pois penso demais
Será que é ambíguo
Será que o que sinto é real
Será certo estar com alguém
Mesmo quando tanta coisa parece estar em relevante estranheza?!
terça-feira, 18 de junho de 2013
O meu corpo
Estas são as dores palpitantes que se encontram no meu corpo...
Que me debruçam a vontade...
Que me deixam torta ao sonhar...
Que me magoam e fustigam o pensar...
Ai corpo meu... Que és máquina viva...
Estás em constante mudança com o tempo...
E quando dou por ela já se passaram anos...
E tu já não és feito de borracha...
Ainda assim muito te aguentas tu...
Muito acataste tu perante estes anos que já se passaram...
Cheios de alegrias e tristezas...
De sucessos e trambolhões...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
"Orquídea Negra" em Lado Obscuro
Choro a dor de outros que não eu...
Sangro seu sangue...
Saciando minha boca e meu peito
Em vermelho devaneio...
Alimento meus medos...
Encaro as penumbras que me olham...
Parto à eloquência desses confins de mundo...
Junto às dúvidas aquilo que me é mostrado...
Arranco das letras o seu fiel sentido,
Mostro uma vez mais o que antes foi contido...
Solto armas de sentimentos rasgando meus versos...
Liberto-me que nem corvos de jaulas...
Levito para além do disperso...
E nestas palavras que em mim percorrem
Sussurros me incutem a loucura...
E me deixam por fim ao abandono...
E este vazio que aumenta seu tamanho
Dá-me um vislumbre deste abismo
Que me seduz e me assusta...
Sem nexo ou lógica...
Aqui me fico...
Aqui me esqueço...
Este meu lado obscuro que a mim me aguça
A estima da escrita que se esvaia...
(Orquídea Negra)
Thoughts
Is it the last time we see each other...
I just want to smile and be happy...
I don't know if I should just forget...
or just try...
In my deepest thoughts...
My hopes are dead...
But still how can I deny...
Is the last time i taste your lips...
Is this so wrong I've to deny what I feel?!
I just want to smile and be happy...
Why do we try so much?!
Why do we think over too much?!
I lost control...
I lost myself in this...
And all the small talk make me wonder...
Wonder all about ifs or whats
And all the small talk make me wonder...
Wonder all about ifs or whats
I don't know if I should just forget...
or just try...
In my deepest thoughts...
My hopes are dead...
But still how can I deny...
Estamos estranhamente conectados por um fio e no entanto em etapas tão diferentes da vida...
Os olhares se cruzam...mas actualmente isso mais nada significa...
Cruzam-se-me as entranhas quando sinto tamanho medo/alegria e emoção...
Bebemos ambos de fontes infindáveis, sem pudor...
Cautelosamente me acerco de alguém desconfiando sempre da sua credibilidade...
Mas a teu lado me sinto descontraidamente nervosa...nervosa de fazer figura de otária...
Ser ou nao ser...
Sentir ou não sentir...
Viver ou não viver...
A resposta seria simples, mas com o simples vem a complicação
Porque ao dizer que sim quem sofre serei apenas eu...
E eu sózinha
Ser ou nao ser...
Sentir ou não sentir...
Viver ou não viver...
A resposta seria simples, mas com o simples vem a complicação
Porque ao dizer que sim quem sofre serei apenas eu...
E eu sózinha
Tentação entranhada no íntimo da alma
E da água emerge algo sem igual...
Rapariga estranha de olhar misterioso...
Sorri, sorrindo...
E o luar toma conta do seu rosto...
E a noite cobre todo o seu corpo...
Caminha este ser eloquente
Vestindo o apanágio da sua alma
Refugiando-se na pândega do seu mundo
Estripando suas entranhas em favor de terceiros...
E ainda assim sonhando...
Sonha toda ela, cantando...
Sonhos que vivem em sua mente,
vigorosamente dançando...
Olha fervorosamente para os alvos que a rodeiam...
Desejando não desejar tentações...
Esperando compreender suas emoções...
Desejo recatado desejo desesperado
Rio-me perdida na agonia...
Da dúvida e da incerteza que me molesta
Percorro o caminho da calma
Insegura no meio dos escombros
desta minha alma...
O que sinto o que sinto...
Sei aquilo que sonho e aquilo a que aspiro...
Mas aquilo que desejo no momento...
A minha cabeça está desarrumada...
E apenas isso sei com grande certeza...
Será isto desejo carnal...
De um desespero em mim moribundo...
Será que desejo antes beber de uma dessas fontes...
Ou será tudo passageiro,
Apenas acto resultante daquilo que me falta...
Reflicto em palavras...
Perco-me em pensamentos...
As horas passam e momentos sucedem...
E continuo vagueando em horas vagas
Perguntando o que se passa...
Recolhe o pesar que sentes,
Abraça-me
Deixa as correntes que te rasgam para trás
Deixa-me fazer-te sorrir...
Quem procuro,
Ando à deriva do quê não sei
Quem sou eu...
Que quero eu, se tenho medos
Medos
Medos que ganham forma e me aprisionam
Perco poderes e forças...
Só de pensar no que me atormenta...
Abre uma janela
Abre digo eu para mim mesma
Fecha os olhos e deixa-te levar
é simples...Deixa-te levar
A música que toca penetra os meus sentidos
Reflecte a minha solidão
Solidão...
Eu sou o motivo...
Tempo...
Será de tempo que preciso...
Tempo não é algo que me resta
Pois ganha asas e voa para bem longe
Tira-me deste sonho sonâmbolisticamente irritante...
Suga a Raiva e o ciúme
E perdoa o olhar que deito
E o pensamento que me possui...
Perdoa a minha ridicularidade...
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Even if it hurts me...I will close my doors to you...I will not be friend of a person who doesn't miss my presence at all...
Today i decided...
Even if it isn't really your fault blablabla...
The day you stoped being my friend...
You stoped speaking to me...
Was the day I should put yourself in a box of the past and leave you there...
Yes, in more than 1 year,
Try like 2 or 3 years
That you didn't give any word from you
In your initiative of course...
Now you don't have the same excuses...
Sure...I understand...
You have your life, friends, family, job and studies...
I understand you can't be with me...
What i don't understand that after all this time,
Was that you only approach me 3 times...
Yes i counted it...
I approach you so many times i lost the numbers... -.-'
If you don't want me to be, in any quind, a part of your life...
Fine...Don't bother with me...
Not that it is hard for you...
You've done it before...
Seriously...I like you a lot...
You were my best friend...
And more...
But i'm not going to waste my precious time running after guys...
After even you...
I'm sick of being a lost puppy running, weeping and looking for some attention
from persons who doesn't give a fuck about me...
I'm tired of being stupid and just a little girl
That every jerk can mock...
No...That girl doesn't longer exist...
I'm grateful to have met you...
But I become a better person...
A real and strong woman...
And i will not aloud anyone ruin that...
Because it tooked me years of pain, suffering to become what I am today...
I'm still the same although...
I can be much more could
And if someone or something hurts me...
Well... lets say i don't give a crap anymore...
Because you will regret someday...
Even if it tooks years...
You'll regret the day you lost me as a friend...
Because I can give my life for a friend without having second thoughts...
I would fight just to defend you...
But you have many friends right, you hade a model girlfriend...
Why do you need me, right?!
Well one day you'll need someone like me,
Like others will, that just ignored my existence...
Just like you...
And when that day arrives I would be just like all of you
I'll turn my back to you...
Even if it hurts...
Even if my heart bleeds inside begging me...
You don't deserve...
terça-feira, 11 de junho de 2013
Nightmares of the night
The shadows still follow me...
The cold nights embrace my body...
Leaving it cold as ice...
My voice is so hoarse that i barely can whisper...
The moon and stars are hidden,
Are hidden like my face...
I only sigh...
Wishing and wishing a better world, a better feeling...
Because the world is big...
And I'm so small...
That when I am in the middle of a crowd...
I feel so alone and so suffocated...
They try to extinguish my life
Draining my energy and joy through my veins and body...
Why I let the nightmares of the night haunt me...
Why did I let my heart feel like this...
So many questions...
While my harmonica gently weeps...
And my voice is fading away...
As my hopes...
segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
INSONIAS
A esta hora minha cabeça ainda se encontra erguida,
inquieta, pensamentos esvoaçando...
Sinto sono, sinto cansaço...
Mas o meu coração não para de chamar por aquele nome
Nome esse que não me sai da cabeça...
E se por um lado quer que a minha mente pare de pensar nisto...
Por outro, o meu lado masoquista, não consegue deixar de pensar em ti...
Porquê logo em ti entre todos os homens desta zona ou país...
Porque sinto o que sinto justamente agora, passado anos talvez...
Quando já nada sentes por mim...
E o que é isto que sinto?!
É algo real?! Algo do subconsciente??...
Eu creio ser algo real...se fosse uma mera atracção física, algo proveniente do subconsciente...
Será que eu ficaria tremula sempre que estou ao teu lado...
Ficaria horas encarando o telemóvel à espera de uma mensagem tua que nunca aparece...???!!!
Ficaria horas a pensar em ti...
Cantando e escrevendo sobre ti...
Nem tomando grande atenção ao que me dizem, por estar perdida em pensamentos...
Sim como já disse antes eu perco-me no teu olhar,
Como um naufrago a naufragar pelos sete mares...
Que poder é esse aquele que te cerca que me deixa tão fraca diante de ti...
O meu coração apenas anseia por ti...
E acredita que tem muito à escolha...
Mas nada é suficiente...Não se contém com pouco...
Seria pedir muito ter uma segunda chance?!
Posso até receber pouco...
Trabalhar em algo que não amo fazer...
Aturar merdas e pessoas que não mereciam a minha atenção...
Posso até viver com aquilo que me fizeram e me fazem de mal...
Mas estar sem ti ou longe de ti...
É como viver pela metade...
É como respirar por uma narina...
Só ter um olho...sei lá...
Ao fim de um dia de trabalho a única coisa que pelo menos desejo é um abraço teu, um gesto ou um carinho...Um beijo...bem um beijo é óbvio que desejo...mas já é pedir muito visto que sou vítima desse veneno saboroso que me fere...
Um sonho (esta é para ti, caso leias este blog, lembrar-te-ás deste poema que te escrevi) dedicado a uma pessoa especial
Um momento
talvez…
Em que espero
sentada num banco, junto a praia…à espera que chegues …Debaixo do céu
alaranjado, rosado e azulado, a mirar o pôr-do-sol a cair sobre o imenso mar
azul esverdeado…Azul esverdeado…a cor dos teus olhos…olhos esses que te
acompanham, com esse belo e puro sorriso teu…
Espero por
ti… Para te ver, para te abraçar…Com força…é disso que me faz falta um abraço
para me sentir segura, protegida… Contigo encontro a paz… Diz-me as mil e uma
palavras que tanto adoro ouvir da tua boca…Diz-me também aquilo que não suporto
ouvir…para cair em mim…uma vez mais…e desejar que o sol nunca se apague…
O sol
desapareceu…os meus olhos fecham…respiro lenta e profundamente a maresia…escuto
audazmente o suave som das ondas…ouço o bater do meu coração…agitado…à procura
da peça que falta…tu!!!
Continuo à
tua espera…os meus olhos varrem a rua, esvaziam a praia e nem um único sinal
teu…
Não me
deixes só…
Não me
largues aqui, nua do meu ser…
És o único
que me faz rir espontaneamente… Despertas em mim, emoções às quais tento fugir.
O candeeiro
acende-se… Sinto-me sozinha na mesma…cai-me uma lágrima de um dos
olhos...ergo-me em cima do banco…olho para o vazio e nem vivalma
aparece…Desesperada, grito na escuridão…pois entretanto anoiteceu… Choro por
ti… Levo as mãos ao rosto…olho para o céu e vejo a lua a olhar para mim…
Aí percebi
tudo…a lua…a minha doce protectora…vi o teu reflexo nela…um sorriso desenha-se
no meu rosto porque já me sinto um pouco mais próxima de ti…
Não, não
estás aqui comigo, mas onde quer que estejas, tu acompanhas-me no meu coração…
Acompanhado de doces e serenas melodias e boas recordações e memórias…
És a peça do
meu coração que perdi em tempos…
O que me
falta no meu coração renascido das cinzas…
quinta-feira, 6 de junho de 2013
A mulher do manto vermelho
Cai em mim a voz do trovão
Rasgando minhas vestes,
Despindo minha dignidade...
Fico presa a um canto,
Nua, envergonhada
Sentindo olhos recriminantes sobre mim
Tento ver seus rostos mas nada vejo senão vultos escuros e suas sombras
Dançando entre si na escuridão...
Um perfume intoxicante inunde o meu cérebro
Acordo sobre pedra gélida,
Completamente acorrentada...
Vejo alguém a vir na minha direcção
Trajando uma capa vermelho sangue com capuz a tapar-lhe o rosto...
Começa a falar uma língua estranha, antiga...
A voz que paira é de mulher e tão minha familiar...
A mulher abaixa o capuz, revelando por fim o seu rosto e cabelos...
Seus olhos encaram os meus...
Petrifico!!! A mulher é o meu próprio reflexo,
Apenas com expressões faciais ligeiramente diferentes...
Como se outra pessoa possuí-se o meu corpo
E a sua personalidade mudasse ligeiramente o meu rosto e postura...
A mulher retira um punhal trabalhado com o que parecia serem ossos e pedras...
Profere palavras estranhas e perfura a minha pele com a lâmina fria como gelo...
Olho para o tecto e saio do meu corpo...
Revendo-o a esvairar-se em sangue...
E aquilo que pensei de se tratar de alguma espécie de ritual
No qual tinha sido sacrificada...
Aí percebi tudo...
Quem eu fui...já não sou mais...eu sou a rapariga do manto...
E o corpo que ali jaz na pedra foi o meu passado que matei...
Como se tivesse alimentado o meu alter ego,
Deixando para trás uma pequena parte outrora minha...
E eis que criei esta nova pessoa...
Ainda tão estranha aos meus olhos...
Tão doce como mel,
Tão forte como aço...
Como se fosse feita de fogo e água ao mesmo tempo...
Esta é uma nova era...
E eis que nasce a Selene Von Nyx, meu alter-ego
Uma mão cheia de nada...
Eis que chega a um deserto,
a rapariga sem rosto.
Chega ao paradeiro dos moribundos...
Perdida da razão...
Nada vê!
Nada ouve!
Nada cheira!
Nada saboreia
E nada sente!
Caminha como morto-vivo,
Arrastando seu corpo inerte por poeiras sem fim.
Mete-se na fila junto de tantos outros moribundos sem rumo...
Monitorizados como de robots se tratassem
Todos em cadeia...
Frutos da falta da ousadia
Escravos da corrupção e do sistema
Em nada reagem ou agem por si mesmos
São cópias de cópias
E com um soar de um trovão
A chuva beija a areia ressequida
Aí a rapariga ganha rosto,
e o seu rosto ganha forma
as pupilas reagem a claridade
A rapariga olha deliciada com as pequenas gotas frescas
Olha em redor e quebra as correntes da mente que a prendem
Corre o quanto o seu corpo o consegue...
Mas continua perdida
Procura algo...
Caminha quilómetros
Desesperada por encontrar o que procura
E quando julgou perder toda a sua esperança avista
O que julga ter finalmente encontrado...
Um homem de olhar cristalino...
Volta de novo a correr,
Mais rápido que nunca,
Ansiosa por alcança-lo...
E quando se aproxima...Não há nada se não nada!!!
Desata a chorar e ajoelha-se...
Suas lágrimas projectam a imagem do homem que antes avistou...
Incrédula fita a imagem,
acabando esta por mostrar um coração humano...
As imagens reduzem-se a cinzas,
As lágrimas secam
E rapariga recomeça a caminhar em direção a sítio algum
Perdida do mundo,
perdida de si...
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Perdida no teu olhar
Perdida no teu olhar...
Pois não há outro igual...
Pernoito nas horas a pensar em ti...
Começo a sentir algo que há muito pensei ter perdido...
A ligação que sinto em nada se compara com outra...
Revivi os sentidos ao beijar esses teus lábios
Será tão errado sentir este sentimento?!
Que arde e arrepia o meu ser,
É como se todo o meu corpo se contorcesse por dentro só de te ver...
Quero abraçar-te e beijar-te muitas mais vezes,
E experiênciar uma explosão de emoções dentro do meu coração...
Pois ele bate forte como nunca antes bateu...
Quero poder encostar a minha cabeça no teu ombro,
Respirar o teu cheiro
E ficar perdida no teu olhar...
Porque é que sinto o que sinto quando estamos juntos...
Porque é que no meu íntimo não desejo ser apenas uma amiga...
Porque é que me pareces ser tão certo e tão errado...
Será isto um espécime de síndrome da revivência do passado?...
Ou será tudo isto real?...
Serei eu a única a sentir uma emoção maior que aquela que posso conter,
quando nosso rosto e corpo se aproximam?...
Será isto paixão?! Sinto-me tão viva e ao mesmo tempo sem ti sinto um vazio...
Quando me abraças não existem palavras que descrevam aquilo que sinto
E sei que para o bem de todos, inclusive o meu, o melhor é esquecer...
Esquecer aquilo que se passou
Ignorar o que sinto...
Mas há algo mais entre nós que desejo carnal,
Sei bem que há...Mas o quê?!
Apetece-me chorar pois a cada minuto me arrependo de não ter sido em tempo a pessoa que sou hoje, quando ainda gostavas de mim...
Agora esse tempo já lá vai...
E eu perdi essa oportunidade, uma num milhão, de ser feliz...
Inspiraste-me a escrever de novo, será isso algum sinal?!
Se é que isso existe?!
Tantas perguntas e porquês sem resposta...
E mesmo assim não possuo o direito de me queixar ou reclamar,
No meu conhecimento não possuo nenhuma doença grave como cancro ou assim...
Tenho casa, família, amigos (poucos), comida, trabalho...
Mas por vezes no meio da euforia do meu alter ego,
Sinto-me tão só e desamparada...
Observo os que me rodeiam, felizes, podem ter pouco...
Mas são felizes com alguém...
Companheiro, amigo ou família...
Sinto-me só no meu mundo, mesmo estando rodeada por multidões...
Mas antes só que mal acompanha...
Chego cega ao desconforto,
de olhar perdido mas nao vazio...
Vivendo mil e uma vidas sem pudor...
Encarando a fealdade do mundo de olhar rasgado para o esplendor
Se me viro dou de caras com gente idiota superior a tudo
Julgam.me novata nesta coisa intitulada vida,
burra desconhecida do saber...
Querem fazer de mim cadela a trabalhar...
E dizes tu meu irmão ter ciumes gostando tu de mim?! Erguendo a voz sobre o teu varão...
Mas sobre as minhas palmas o perdão que emerge a superfície da minha razão de ser...
Torturando mente e coração...Talvez escondida no meio da escuridão me encontram la estendida com o brilho do céu reflectido nos meus olhos...
A pessoas falsas e ridículas na sua pomposidade perco o medo de virar espelho de elas mesmas...
Para verem a triste verdade do que são...
Pois sou agridoce...E já perdi o medo que tinha em me esconder...quem quiser ficar que fique e dar-lhe-ei a mão e o meu ombro caso o mereça, quem quiser partir, então que vá...
Esta sou eu...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Voz de humanidade
Porque é que nos incutem merdas sem nexo desde o dia que nascemos? Falo como rapariga que sou, lavagens cerebrais desde que sou gente, escutei... Ser a mulher perfeita, agradar a todos, ser amiga de todos, não questionar os segredos da vida, encontrar o príncipe encantado, ter uma carreira perfeita, ser perfeita em tudo basicamente...no fim de contas e tanta coisa ao qual nos exigem e para quê?! Não sou PERFEITA! nEM QUERO SÊ-LO NUNCA!!!! ESTou farta de ser a menininha bobinha em que todos cagam e mijam em cima. Eu tenho valor! Eu sei quem sou...passei por coisas que ninguém passou e com certeza que muitos passaram por coisas que eu e muitos não passaram... O que quero dizer é como isto está extremamente bem feito...ou seja...como a sociedade consegue ter tanto poder e influência em tudo...aquilo que comes, aquilo que vestes, aquilo que és, aquilo que possuis...fazem mesmo de ti quem és?! NÃO! Para quÊ esforçar-me para lutar por um pouco de amor que seja nesta vida, para ser aceite, ninguém quer saber disso...ninguém se preocupa comigo e no fim apesar de tudo queremos ser masoquistas pois torturamo-nos a pensar que nós é que estamos errados, nós é que somos a desgraça que sucedeu aos nossos pais, nós é que somos os amigos de merda, as namoradas de merda...sim sou uma merda...mas sou uma merda forte o suficiente e aguento todas as calunias...tenho raiva e apago-a pois a raiva que me dais so me faz abrir mais os olhos. Não vou simplesmente desistir de mim ou da minha vida, vou continuar a batalhar... Posso Não ter importância na vida de ninguém, posso nem ser nada para algUÉM...POSSO SER o ser mais burro e sonhador...Mas não me tiram a única coisa que me parece a mim restar-me, os meus sonhos...Tirara-me do meu leito mortal e tornaram-se por momentos miragens mas agora vejo...Eu sou importante! Eu e esses sonhos seremos mais do que meras coisas nesta vida. Tenho esta oportunidade para fazer tudo bem e desta VEZ VOU FAZE-LO! pOSSO NÃO TER NINGUÉM POR AI NESSE MUNDO! sinto-me sozinha apesar de ainda me dizerem que nao...ditos amigos posso ter milhares...verdadeiros amigos acho que nunca existiram...amor é uma DOENÇA quando nele julgamos ver a nossa CURA! sabias palavras tomara eu tivesse dado conta disso com a atenção devida...Agora deparo-me num caminho sem luz, sem nada além de mágoa e de ilusões que não passam de memórias que pairam sobre a minha mente...quero ter fe que existe alguem la no cimo, alguem que me oriente em horas de tormenta interior...mas sei bem la no fundo que terei de ser eu. quando julgamos estar no paraiso eis que aparece um monstro e destroi todo o nosso mundo...por duas vezes na vida apaixonei-me de verdade...entreguei o meu coracao e tomaram-no como garantido...apesar de haver alguns tropeços por ambas as relações, apesar do medo apos tantos relacionamentos falhados, fui em frente...lutei e lutei...para acabar por perceber que nada me valeu e que mais uma vez me encontro de coração partido e esvairado em sangue nas minhas maos com lagrimas a lavarem o meu rosto envergonhado... Ainda querem que confie?! que acredite?! sim talvez ponha uma pequena possibilidade de que um dia irei ser realmente feliz...até la estou numa guerra dentro de mim, não ha droga alguma que me acalme que me tire tudo o que sinto...quero explodir...mas acabo ser levada à razão sou nova, ainda vou ter de englir muita coisa em seco e a única coisa que de momento está em meu alcance é lutar pela minha felicidade e paz interior, lutar pelo que ainda acredito e quero acreditar, se be me lembro, dizia-se que para se conseguir ter a dita paz interior era preciso largar tudo e não olhar para tras, deixar todos os bens materiais, pessoas, toda uma vida e quando nada tivessemos, isolarmo-nos em solo sagrado, lutar, comer apenas o necessario e meditar muito...assim que atingir tamanha meta espero encontrar aquilo que procuro a tanto tempo.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Confissão de Um Estranho
Caminho, vagueio,
escuto, vejo,
sinto, cheiro...
Por entre sombras negras,
ruas infinitas...
Sem luz, sem presença achada...
Como cego escarlate,
percorrendo o meu corpo...
Lavando loucamente o meu rosto,
tingindo meu cabelo e alma,
duma noite chorosa e sangrenta...
Ficando agora cravado na memória tal tormenta...
Fitando as minhas traiçoeiras companheiras.
Outrora mãos, agora cúmplices...
AS servas da minha mente...
Ergo meu corpo para a superfície,
fugindo à morbidade Humana,
atingindo o clímax de Lucifer...
Viro as costas à realidade suja,
deletando quaisquer recordações e pensamentos...
Amnésicamente parto para beijar a escuridão
e embraçá-la como se fosse minha...
Ando por caminhos alheios,
como se tivesse sido sempre pertencente a tal paisagem...
Chego à gruta do meu habitat e deixo o sono me buscar...
(Orquídea Negra)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Felicis Felix
Quero esquecer o passado
desligando suavemente para o futuro...
Mas perdidamente suplico
pela doce memoria à pouco recordada
Agridoce desejo que nem refinada Heroina
Matando-me a pouco e pouco,
este vicio que me tortura,
Aprochego-me do abismo que nem uma "junkie" desesperada
Será correcto dar o melhor vicio a um drogado
Sabendo que este se perderá
naquele sabor e querendo cada vez mais consumi-lo
Acabando por morrer de loucura e desejo?!
Mas que poderei eu fazer...
Sou pequena em tudo...
Fraca devido a mágoas
e desencorajada pela sociedade
Se tivesse ao menos a poção magica
Bebe-la-ia e seria sortuda nas minha acções
Mas não possuo tal iguaria
Apenas possuo a minha normal pessoa
Com esperança de um dia vir a ser feliz
O mundo parou para te olhar
E por enquanto tambem eu parei de chorar...
Sobretudo queria ser feliz
mas sem ti a minha vida não tem significado
Tu dás sentido a tudo, iluminas o meu ser...
Contudo estás perdido
E mesmo que tente te guiar
Será mesmo que me irias dar ouvidos?!
Deixa-me fazer-te feliz
Pois eu sei que não o és...
Dá-me uma oportunidade
para fazer o mundo girar a teus pés
Desejo
Fecha-me os olhos.
Inspira o meu cheiro.
Sente a minha pele
Beija os meus labios...
olha para a minha alma...
Ouve a minha respiração.
Sussurra-me algo doce ao ouvido...
Arrepia-me!
Dá-me a tua mão,
Agarra o meu corpo
Deixa-me puxar-te os cabelos
Aprochega-te de mim...
Trinca-me os ouvidos
Suga-me os labios...
Arranha-me a pele.
Rasga-me a alma...
Perfura os meus sentidos
Paralisa o meu coraçao...
Escuta agora...
O verdadeiro significado de FUSÃO!!!!!!!!!!!
Saudade
Saudade da infancia
Em que nao pensava
Tudo era ao mais natural possivel
Pois limitava-me a agir sem reflectir...
Saudade das pessoas que ja partiram
Pois o tempo nao foi aproveitado...
E a pensar que iria ter mais tempo
Dando por mim a ver que ja passou o tempo que tinha com eles...
Saudade do único homem que me roubou a alma
De adormecer no seu peito, ouvindo a palavra
Que me é tão agridoce, em meus ouvidos
E acordar a seu lado, vendo-o a dormir e
despertar todos os meus sentidos
com bel-prazer em todos os momentos
que tínhamos, que pertencem ao passado
Saudade de saber quem sou...
Saber em que síteo me enquadro...
Em que plano me encaixo...
Tomara eu ter coragem de reagir...
De me fazer ouvir, de dizer o que sinto e o que penso...
Mas principalmente de deixar bem claro aquilo que me fizeram e ainda me fazem...
Em que nao pensava
Tudo era ao mais natural possivel
Pois limitava-me a agir sem reflectir...
Saudade das pessoas que ja partiram
Pois o tempo nao foi aproveitado...
E a pensar que iria ter mais tempo
Dando por mim a ver que ja passou o tempo que tinha com eles...
Saudade do único homem que me roubou a alma
De adormecer no seu peito, ouvindo a palavra
Que me é tão agridoce, em meus ouvidos
E acordar a seu lado, vendo-o a dormir e
despertar todos os meus sentidos
com bel-prazer em todos os momentos
que tínhamos, que pertencem ao passado
Saudade de saber quem sou...
Saber em que síteo me enquadro...
Em que plano me encaixo...
Tomara eu ter coragem de reagir...
De me fazer ouvir, de dizer o que sinto e o que penso...
Mas principalmente de deixar bem claro aquilo que me fizeram e ainda me fazem...
sábado, 4 de setembro de 2010
Noite mágica, noite idiota, aqui reina a saudade de uma vida
que outrora fora minha, que ainda me pertence, mas que tanto me faz mal.
Não quero recordar, não quero me lembrar,
tou cansada de viver algo ao qual não me consigo encaixar. Olhas para mim com aquele olhar...
Cantas mil e um versos mas nada fazes de correcto.
Não és certo para mim...
Porque este desejo?!
Porque esta vontade?!
Quro sair daqui, voar para outro mundo...
O meu mundo... Quero ser tua, mas ao mesmo tempo,
não quero ser de ninguém...
Sinto a tua falta, do teu carinho... Estar dividida como estou, custa, mas que remédio tenho eu senão suportar tal mágoa e malícia.
E lá bem ao longe, ouve-se a palavra...palavra essa que nao me sai da mente.
Espalhada ao expoente da loucura, escrita por toda a parte.
Vareia-me o coração, esse grande lutador, que mesmo fraco, funciona,
mesmo estando destruído pela malícia e desgosto de tanta merda ainda bate como se nao houvesse amanha...
que outrora fora minha, que ainda me pertence, mas que tanto me faz mal.
Não quero recordar, não quero me lembrar,
tou cansada de viver algo ao qual não me consigo encaixar. Olhas para mim com aquele olhar...
Cantas mil e um versos mas nada fazes de correcto.
Não és certo para mim...
Porque este desejo?!
Porque esta vontade?!
Quro sair daqui, voar para outro mundo...
O meu mundo... Quero ser tua, mas ao mesmo tempo,
não quero ser de ninguém...
Sinto a tua falta, do teu carinho... Estar dividida como estou, custa, mas que remédio tenho eu senão suportar tal mágoa e malícia.
E lá bem ao longe, ouve-se a palavra...palavra essa que nao me sai da mente.
Espalhada ao expoente da loucura, escrita por toda a parte.
Vareia-me o coração, esse grande lutador, que mesmo fraco, funciona,
mesmo estando destruído pela malícia e desgosto de tanta merda ainda bate como se nao houvesse amanha...
O espelho da realidade
Que mundo este ao qual entrei,
dizem palavras cobertas de intenções escondidas.
A comida é merda servida às colheradas, obrigando-me a engolir em fundo
o ardentente veneno da verdade nua e crua.
Estou farta de perfeições, não passam de meras ilusões.
Quero humanos, gente real e transparente.
Inadaptação faz parte do que sou, real e com barreiras,
mostro-me fria e indiferente, mas não passo de uma alma fraca, um coração de manteiga...deixando a minha ridícula pessoa acreditar que ainda existem pessoas verdadeiras.
Não há nada em mim que reste, se não ódio e raiva da crueldade e fealdade deste mundo.
Perdi a noção e a certeza do que aqui faço e possivelmente daquilo que sou e do que me tornei. As Lágrimas são sangue. o sangue esse já é veneno. Firo-me a mim própria com o meu aguçado espigão, ilesa e petrificada fico, de coração na mão e de olhar envidraçado.
Rastejo para o meu mundo, lavada em dor e sofrimento e deparo-me que tal mundo já não existe, destruído pela inveja e maldade na mais perfeita sintonia.
Ouvi dizer que o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura...
Quem sou eu?! A eterna lua solitária que vos observa na vossa querida ridicularidade.
Sou o espelho que Deus criou, aquele que reflecte o fundo da vossa alma para vós, vos olhares aquilo que realmente são.
sábado, 24 de abril de 2010
Dear Shinning Star...
Como a chuva cai sobre o chão dispersando-se por todo o lado...
Também eu caio por esse mundo...
Na esperança de encontrar o meu unicórnio alado
mas sempre que tento dar um passo maior acabo num abismo profundo...
Quero ser tua...
Quero desmaiar nos teus braços a cada segundo que passa...
Quero respirar o teu odor...
Perder-me nos teus olhos cor de chama meiga
Ser as tuas lágrimas,
Deslizando pelo teu rosto a baixo e morrer consolada nesses teus lábios
Doces e mortais como veneno heróico...
Aquela noite...
Escura mas estrelada e de aragem fresca...
Brincando os dois inocentes...
Eu a colar no filme e tu a fazer-me cócegas lol...
Passado um bom bocado paramos os dois...
Começaste a fazer festas no braço...
Os dois ali juntos e abraçados...
E dai a uns minutos a 1mm de distancia um do outro
Acabando meia hora depois a beijarmo-nos
E a olharmo-nos nos olhos um do outro...
Grandes arrepios deram os seus vivas...
E os músculos manifestaram-se...
Dando vida as borboletas no estômago...
E ardendo de dentro para fora...
Escorreram-se-me gotas enormes de agua salgada
No meu rosto timido e apaixonado...
Julgara eu ter-te esquecido??? Sim...quão errada estava...
Naquela noite voltei a sentir toda uma felicidade já há muito esquecida...
e foi naquele momento que me apercebi que ainda te amava
E que eras o unico que me faz feliz...
Mas ainda assim esse gelo se apoderou de nos...
Fazemos tempo para ocuparmos a cabeca das horas vagas...
Não estamos preparados para ninguém...
Mas quem diria que ainda gostavamos um do outro?!
Minha querida estrela...
Mesmo sem saberes te intitulas como tal...
E é engraçado também pois a primeira música que te mandei
Foi precisamente a "como uma estrela"...quando ainda mal te conhecia =)
Também eu caio por esse mundo...
Na esperança de encontrar o meu unicórnio alado
mas sempre que tento dar um passo maior acabo num abismo profundo...
Quero ser tua...
Quero desmaiar nos teus braços a cada segundo que passa...
Quero respirar o teu odor...
Perder-me nos teus olhos cor de chama meiga
Ser as tuas lágrimas,
Deslizando pelo teu rosto a baixo e morrer consolada nesses teus lábios
Doces e mortais como veneno heróico...
Aquela noite...
Escura mas estrelada e de aragem fresca...
Brincando os dois inocentes...
Eu a colar no filme e tu a fazer-me cócegas lol...
Passado um bom bocado paramos os dois...
Começaste a fazer festas no braço...
Os dois ali juntos e abraçados...
E dai a uns minutos a 1mm de distancia um do outro
Acabando meia hora depois a beijarmo-nos
E a olharmo-nos nos olhos um do outro...
Grandes arrepios deram os seus vivas...
E os músculos manifestaram-se...
Dando vida as borboletas no estômago...
E ardendo de dentro para fora...
Escorreram-se-me gotas enormes de agua salgada
No meu rosto timido e apaixonado...
Julgara eu ter-te esquecido??? Sim...quão errada estava...
Naquela noite voltei a sentir toda uma felicidade já há muito esquecida...
e foi naquele momento que me apercebi que ainda te amava
E que eras o unico que me faz feliz...
Mas ainda assim esse gelo se apoderou de nos...
Fazemos tempo para ocuparmos a cabeca das horas vagas...
Não estamos preparados para ninguém...
Mas quem diria que ainda gostavamos um do outro?!
Minha querida estrela...
Mesmo sem saberes te intitulas como tal...
E é engraçado também pois a primeira música que te mandei
Foi precisamente a "como uma estrela"...quando ainda mal te conhecia =)
domingo, 4 de abril de 2010
Procuro perdida de algo jamais possivel de ter
Caminhei por vales e florestas...
Segui-te até à tua toca...
E cai dentro de um buraco...
Perdi-me por fim...
Cheguei a este mundo de cobardes e hipócritas...
Com tanta impressão estava...
Perguntava-me como alguém podia ser assim...
Culpei-os a todos dos meus males e doenças...
Continuei...por aquele labirinto de cheiro improprio
e explosivo, por moribundos e precariedades passei...
Eis que diante de mim aparece um espelho...
Minha imagem fixo nele...
Mexi nos meus cabelos...
E que é isto afinal?
Admirada aprochego-me
e vejo todas as marcas da sociedade malévola
Quem era eu para criticar?
Nem moral tinha para falar...
Este rosto usado como mascara,
este corpo usado como barreira...
Hipócrita não serei eu também
Por acreditar que tudo vai acabar bem...
por me deixar ir na bela perdição dessas quedas...
Por ainda pensar que consiga ser feliz e fazer os outros felizes...
Sim...menti finalmente...
Não a ti, não a ele...
Apenas a mim...Julgaria eu ficar impune de tal sina?!
Tarde demais para remediar tamanhas tábuas mal pregadas nesta vida!
Segui-te até à tua toca...
E cai dentro de um buraco...
Perdi-me por fim...
Cheguei a este mundo de cobardes e hipócritas...
Com tanta impressão estava...
Perguntava-me como alguém podia ser assim...
Culpei-os a todos dos meus males e doenças...
Continuei...por aquele labirinto de cheiro improprio
e explosivo, por moribundos e precariedades passei...
Eis que diante de mim aparece um espelho...
Minha imagem fixo nele...
Mexi nos meus cabelos...
E que é isto afinal?
Admirada aprochego-me
e vejo todas as marcas da sociedade malévola
Quem era eu para criticar?
Nem moral tinha para falar...
Este rosto usado como mascara,
este corpo usado como barreira...
Hipócrita não serei eu também
Por acreditar que tudo vai acabar bem...
por me deixar ir na bela perdição dessas quedas...
Por ainda pensar que consiga ser feliz e fazer os outros felizes...
Sim...menti finalmente...
Não a ti, não a ele...
Apenas a mim...Julgaria eu ficar impune de tal sina?!
Tarde demais para remediar tamanhas tábuas mal pregadas nesta vida!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Irony
Que ironia,
aquela que me rodeia.
Bela e doce companhia,
que me cercava de ideias como uma teia.
Palavra atrás de palavra...
Desabafos e conversas universais...
Tudo isso desapareceu como por "cadabra"
Só me restou típicos pensamentos meiorais...
Dos quais comi fel...
E ainda sorri e exclamei que gostei...
Sim é esse o meu dia-a-dia
Como não há mel...
Com o fel me desenrasquei...
Novamente uma grande ironia
aquela que me rodeia.
Bela e doce companhia,
que me cercava de ideias como uma teia.
Palavra atrás de palavra...
Desabafos e conversas universais...
Tudo isso desapareceu como por "cadabra"
Só me restou típicos pensamentos meiorais...
Dos quais comi fel...
E ainda sorri e exclamei que gostei...
Sim é esse o meu dia-a-dia
Como não há mel...
Com o fel me desenrasquei...
Novamente uma grande ironia
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