quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aquela rapariga

Nesta tarde pouco ou nada hospitaleira,
Vê-se alguma coisa de verdadeira,
Naquela rapariga com a tal veia poética,
Dona de uma vida patética.

Profundas lágrimas escorrem-lhe do rosto,
E o seu torturado coração esvairando-se em sangue,
Derretendo-se lentamente, debaixo de tão inamigável sol posto.

Rapariga essa!...Com pouca coisa se surpreende,
E a sua perturbada e não adormecida mente,
Leva-a a sítios, jamais imagináveis...
Arrastando os seus pés,
Esta cai de joelhos para o chão,
Chora, deseja a morte, espera desesperada...
O seu pensamento vagueia lugares de lés a lés...

Ela olha para o vazio, estendendo-lhe a mão....
De olhar perdido, fixando-o numa mera visão...

Um comentário:

  1. ok, dos outros 2 posts, este é sem duvida o melhor *.*
    continua assim! ^^
    (mas nunca farás textos como os meus xD lol)

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