O brilho que se hospede no teu olhar,
por vezes deixa-me a pensar...
Como é que é possível perder-me
em tal imensidão azul, da cor do mar...
Quero sobreviver a este sentimento agridoce...
Sair desta prisão psicológica...
Mas agora o meu mundo virou-se
ao contrário sem nenhuma lógica...
Confundes-me com palavras, gestos e atitudes...
pois ora admiro as tuas virtudes,
ora sinto-me desolada e triste contigo...
Mesmo se tiver a grandes longitudes de ti...
Atracção ou não,
gostava que me achasses no meio da multidão,
que me abraçasses e beijasses
uma vez mais...
Porque de alguma maneira estranha
me sinto ligada a ti...
Espero noite e dia que me ligues,
ou que me digas alguma coisa....
Olho para o telemóvel,
mas nada aparece no viso...
Perco a esperança enquanto a excitação poisa,
e eu caio em mim com um amargo ardor...
Querer-te-ei assim tanto?
Ou será que é apenas um consolo?
Outrora saberia o que fazer, mas por enquanto
o que sei é que sou a dona de um coração tolo...
Coração esse que se descontrola quando te vê...
que esperneia se não estiver contigo...
Pois o brilho que se hospede no teu olhar,
por vezes deixa-me a pensar...
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